OS OLHOS DA CAUDA DO PAVÃO
Vera Corrêa, 7 de maio de 2020
Desde o começo da Semana Santa… mais precisamente, desde a véspera de Domingo de Ramos, venho tendo algumas visões e insights relacionados à busca da Verdade e da Luz – busca que não é só minha, mas de um número cada vez maior de pessoas.
Por isto, gostaria de compartilhar com vocês uma experiência que tive há poucos dias, e que me tocou profundamente!
Durante meu período de meditação matinal, de repente vejo-me caminhando ao lado de um Mestre, por uma alameda florida, no meio de um pequeno bosque.
Com voz doce, mas firme, ele está me dizendo:
– “Este é um momento crucial para a Ascensão da Consciência Humana. É cada vez mais necessário estar com olhos e ouvidos abertos para a Verdade por trás dos acontecimentos que assistimos e das palavras que ouvimos; e nos mantermos totalmente centrados na Sabedoria Divina que se encontra no recôndito dos nossos corações…”
Nesse instante, nos deparamos com um belíssimo pavão azul que, ao nos perceber ali, abre sua cauda, como se quisesse nos homenagear… ou, talvez, chamar nossa atenção para algo que ele gostaria de nos mostrar.
O Mestre, sempre atento aos sinais, amorosamente me diz:
– “Observe a beleza e a imponência desta obra de Deus!… Os olhos de sua cauda representam os olhos da nossa alma, os olhos de Deus em nós. Representam o ser humano consciente da sua origem divina e do propósito da sua vida na Terra. Os olhos desse ser humano estão voltados para fora e para dentro, ao mesmo tempo, permitindo-lhe observar as dinâmicas do mundo exterior, mas sem perder a conexão com sua Essência e sem perder de vista a sua meta e os recursos que lhe permitem alcança-la.”
– “Estamos na metade do período de 50 dias entre a Páscoa e Pentecostes. Devemos vivenciar estes dias plenamente conscientes do seu significado, de modo que possamos usufruir das bênçãos que eles nos trazem e, ao mesmo tempo, entender mais profundamente o nosso propósito na Terra, assumindo-o com maior firmeza …”
Neste ponto, o Mestre faz uma pequena pausa, para que eu possa assimilar o que ele está me dizendo e, ao mesmo tempo, avivar minha memória sobre Pentecostes. Para isto, ele projeta, em minha mente, a imagem de uma pomba branca emitindo um facho de luz cristalina sobre todo o planeta Terra. E me mostra, claramente, que ele é percebido apenas por um grupo minúsculo de homens, que tomam para si a tarefa de difundir essa Luz pelo mundo, até que tantas pessoas se conscientizem dela e a assumam como suas, que ela passe a se manifestar livremente no coração e mente de todos os seres humanos.
E, então, continua:
– “Todo ano, em PENTECOSTES (31 de MAIO, este ano), Cristo envia o Espírito Santo para banhar seus discípulos na Luz Divina, fortalecendo-os e inspirando-os na missão de espalhar a “Boa Nova” pelo planeta… a Verdade de que somos todos Filhos e Filhas de Deus e, unidos, temos o Poder de criar um Novo Mundo, totalmente baseado no Amor Divino.”
E fitando-me com o olhar mais terno que jamais vi, conclui:
– “No começo, éramos apenas 12, mas com o tempo, este número foi aumentando mais e mais, até que hoje já perdemos a conta de quantos somos. Entretanto, nos reconhecemos pelo brilho de nossos olhos e pela chama que arde em nossos corações, encorajando-nos a seguir o caminho do Amor e da Luz, confiando no Poder Divino em nós, até que a Luz seja de fato vitoriosa e o Novo Mundo, se manifeste em todo o seu esplendor!”
– “Nós somos os Trabalhadores da Luz! Estejamos atentos e receptivos às orientações e inspirações deste momento, pois de nós depende a manifestação da Nova Terra!”
© Vera Corrêa
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